licença poética
a folha em branco passeia nua pelo horizonte.
namora a lua.
a linha, pleonasticamente fina, suspira:
presa entre duas margens, liberta-se sonhando-se rio.
e ri.
comigo, rabisco-lhes mentalmente o corpo,
desenho carinhos pela noite.
em tempo, reconsidero.
o sono que escreva seus próprios poemas.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
A lua sorri amarela nos poemas do sono. A folha branca diz exatamente o que eu pensava. Viro, rio, coço a cabeça e acordo.
ResponderExcluirTive uma impressão e tanta! Sonhei que pedia uma licença poética... dei de cara com a palavra.
Em um mundo barulhento e onde a diversidade das cores nos cegam ... cara da palavra ... simplicidade e profundidade.
ResponderExcluirParabens