poética
que eu não me torne meu cansaço
e que não seja ele a desculpa para o perdão que não peço
e para o bem que não faço.
e que não seja ele a desculpa para o perdão que não peço
e para o bem que não faço.
que eu não comungue da mediocridade alheia.
quero a fidelidade do olhar sincero:
como as crianças, uma vida engarrafando nuvens.
quero a fidelidade do olhar sincero:
como as crianças, uma vida engarrafando nuvens.
que eu viva meus defeitos ao extremo de amá-los.
que me sejam eles a única posse,
minha estrada para o mundo.
que meus olhos não me alcancem.
em verdade, nem me sigam.
quero o sonho indecifrável dos que ouviram as estrelas
e amanheceram cantando.
em verdade, nem me sigam.
quero o sonho indecifrável dos que ouviram as estrelas
e amanheceram cantando.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
De todos os que eu li por aqui, este com certeza é o que eu mais gostei. Não só pela facilidade que tive em compreendê-lo, mas por todo o conjunto imagem/poema que sem dúvidas são excepcionais. Parabéns pelo trabalho! Continuarei acompanhando o blog. Beijos!!
ResponderExcluirTá bom demais esse blog, bom demais MESMO.
ResponderExcluirVenho aqui quando quero ler, quero me inspirar, vocês estão de parabéns.
até agora:
Foto favorita - do pé x)
Poema favorito - monólogo
Frase que não sai da minha cabeça:
moço, eu tenho fome.
dá-me um poema.
bjooos!
May
"que eu não me torne meu cansaço"! gostei e me identifiquei com muitos de seus versos, mas este... hum... realmente me sinto assim nesse momento!! :)
ResponderExcluirbelas junção das palavras!!
saudações literárias!!
abraço!
Tatyana França.
Tem um poema do Alexandre Brito que me veio à cabeça lendo este post: “ Sempre corri atrás de mim como uma criança atrás de um balão levado pelo vento. Eu era o vento e não sabia”.
ResponderExcluirSimplesmente perfeito!
ResponderExcluirCada palavra, todas as palavras, a cara das palavras.
"quero o sonho indecifrável dos que ouviram as estrelas
e amanheceram cantando."
Inpirador!
Parabéns pelo trabalho!
Na hora em que estava lendo esse poema me lembrei da música falada, Metade de Oswaldo Montenegro.
ResponderExcluirAmei...
Forte e fácil.
Bjos anjos!!!
Saudades!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEssa FOTO me chamou a atenção demais..... talvez pela simplicidade ou simplesmente por expressar ate mais do que se foi dito por PALAVRAS...
ResponderExcluirsenti a imensidão de nossa liberdade e ao mesmo tempo revelada pela fragilidade do balão, do vidro... a PALAVRA me conduziu, mas a IMAGEM me seduziu!!
o que dizer disso?! não sei, coisa estranha de se explicar ou entender! Parabéns pelo DOM OFERECIDO-PARTILHADO!!