os olhos do metrô
avisam que a vida segue
e que nada há de frear
a ordem inevitável de viver
os olhos do metrô.
debaixo dos bancos,
nas bolsas das senhoras,
nas escadas.
é noite
e a cidade já não dorme
porque já não há mais noite,
apenas dois faróis
a preencher de luz o mal do mundo.
ordenando os homens.
catequizando-os por dentro.
numa única e indizível felicidade.
pois no princípio o homem quis a luz,
e, para o homem, a luz foi feita.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
Inspiro presente, expiro me despedindo do passado...
ResponderExcluirNamastê
Parabéns pelo ótimo trabalho.
Rogério Mello.