poema para um dia de febre
o meu corpo é um templo
onde deuses pagãos se atravessam.
nele, nada é mínimo.
todos os poros ardem como
a morte de mil estrelas,
como o grito inútil dos condenados.
os deuses que por ele se perpassam
deixam marcas de dores, suores e sonhos.
em espasmos, a fragilidade humana
é deflorada e padece.
um perfume, apenas, é o que resta,
timidamente guardado pela cumplicidade de um lençol.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
linda foto!!
ResponderExcluirTiago
"todos os poros ardem como a morte de mil estrelas". sei bem como é isso, me identifiquei totalmente.
ResponderExcluirLinda Foto ... Parabénss
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