a roda da fortuna
o que quer de mim essa mulher
serpente que me percorre o asfalto?
feita de memória,
me chegou pela manhã.
abriu-me as portas e o sorriso
e partiu.
não disse nada que não fosse
besta.
não trouxe nada que não fosse
festa.
a mulher do meu passado
pintou a cara de louca,
quebrou a casa,
rasgou-se toda e foi embora,
cantando entre canteiros.
inadvertidamente nua.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
Olá, encontrei o seu blog na comunidade dos blogueiros literários. E te digo uma coisa: Precisava ler algo assim hoje. Muito bom, Fernando.
ResponderExcluirSeguindo.
http://ariannecarla.blogspot.com
UAU... q lembrança forte
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