céu estrelado
minha orelha direita
pelo céu do meu sonho.
o céu que invadiu o ocaso
e conservou, no sal, a cidade.
quem vê a tela não sabe
do peso da chuva,
da força da onda.
não vê que ela é mais
que a tinta com que se pinta
e que o presente é qualquer coisa grande,
qualquer coisa maior que o agora.
quem vê a tela não sabe,
não pensa,
não cabe no tempo que tela demora.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
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