quinta-feira, 18 de agosto de 2011


odisseu (2)
 
porque sei que é preciso seguir, 
eu sigo.

nada me prende onde já não sou preciso
e o mar que se alonga na distância
já não são lágrimas de portugal.

eis o que sou:
um homem bruto por trás dos versos livres,
e não sei mais que as palavras magoadas
de quem se despede

                   de si...

sempre prisioneiro,
hei de buscar até o fim.
 
 
 
 
cara de fernando diegues
palavra de victor valente

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