odisseu (2)
porque sei que é preciso seguir,
eu sigo.
nada me prende onde já não sou preciso
e o mar que se alonga na distância
já não são lágrimas de portugal.
eis o que sou:
um homem bruto por trás dos versos livres,
e não sei mais que as palavras magoadas
de quem se despede
de si...
sempre prisioneiro,
hei de buscar até o fim.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
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