sentimento mínimo
quero me misturar na espuma
até perder da carne a consistência,
dissolver-me em água
e ser soprado pelo asfalto.
quero brincar de bolha que eclode
e andar disperso,
aroma que rabisca o vento.
em todas as histórias, um mar de nomes e sereias,
balas de festim que ardem na expressão do estampido.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
Nú com a minha lâmina
ResponderExcluirDispo-me de minha carne...
Um silêncio rugidor de latido de cão
Reverberando noite afora...
Os escombros rodeados
Do presente vivo do passado...
Meu corpo
Nauseante, cambaleante,
Embriagado de lua
E a luminosa face contorcida,
Ébria sobre o toque da navalha fria
Que delicadamente faz a barba
Esbranquiçada pelos anos...
Um pensamento perpassa
Guardado na memória
Como numa gaveta fechada a chave:
Tudo o que fui
E o que não pude ser...
Tudo o que fiz
E o que deixei de fazer...