um poema nasce quando não cabe
no peito, ou na dor.
brota pela superfície, à pele fina,
e medra. feito luz de lamparina.
escorre pela porta.
um poema molha a cara do poeta
e vai embora.
toque de realidade na cabeça aérea.
nasce da matéria e na matéria se consagra,
intervalo entre a língua, dita,
e a névoa.
chora quando vem.
cara de fernando diegues
no peito, ou na dor.
brota pela superfície, à pele fina,
e medra. feito luz de lamparina.
escorre pela porta.
um poema molha a cara do poeta
e vai embora.
toque de realidade na cabeça aérea.
nasce da matéria e na matéria se consagra,
intervalo entre a língua, dita,
e a névoa.
chora quando vem.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
Profundo!Quase enxergo a cara dessa palavra...
ResponderExcluirAdorei! Quase molha os olhos de quem lê...
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