comum de dois
deixa-me morrer na tua cor
vermelho enigma.
deixa-me gozar dos teus andrógenos
mistérios,
provar dos teus venenos.
fêmea prudente e forte das ambulâncias,
moça discreta das salas de cinema.
varão cor de bandeira, sangue e dúvida,
vida e morte em olhos de malícia.
eu imploro.
mostra-te, coração,
inteiramente nua.
batendo no meio da rua,
gritando desvairada de desejo.
Cara de Fernando Diegues
Palavra de Victor Valente
Fazer o quê?
ResponderExcluirRsrsrsrS
No domingo passado estive no Xêpa Literária, representando esse blog, já que os moços são trabalhadores/ocupados. Evento maravilhoso, explosão de palavras ritmadas em cores e muita folha de papel e/ou papelão criando vida.
Ahhh, tbm têm varios elogios p/ vc's e provavel novos frequentadores desse espaço.
De repente, uma mocinha, pequena Camilinha, aparece em minha frente c/ uma cesta de balas-de-coco poéticas e o trecho da poesia que pego diz bem assim:
"(...)é meu e dela,
ambos grávidos de perdão.
grávidos do amor que demonstramos em silêncios
perceptíveis ao olho nu.(..)."
XD
Pois é não adianta tentar fugir de vc's!
Sensacional Tai! Não tive como não rir de uma "coincidência" dessas! Que bom que a Xêpa foi um sucesso! Ficamos felizes de fazer parte desse processo, graças ao seu "apoio logístico" (rs)e toda da galera que organizou a Xêpa!
ResponderExcluirE continuemos grávidos de amor...amor nem sempre demonstrado em silêncios..um abraço!