ao poeta, sua sina (2)
na noite da cidade uma luz se destaca.
desliza solitária no véu noturno,
feito peixe sem cardume.
lince à paisana sob a lua,
olho de hórus.
pela lente do fotógrafo,
os olhos do mundo.
'os homens são como árvores que andam',
ele diz.
'como árvores que andam'
e é preciso sempre mostrar-lhes o caminho,
revelar os sinais nas coisas,
nos passos,
nos gestos.
os sinais em si,
que os sinais estão em nós.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
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