segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

angelus

sempre que chega a meia-noite
(e a poeira da rua assenta)
é possível tocar o tempo
com dedos de saudade.

e lembrar das coisas que a memória
guardou em quarto escuro,
como fossem todas proibidas,
essas caras de ontem.

irmãos à mesa,
o refrão,
um dia.

e abençoadas sejam essas marcas
de felicidade merecida,
coroas de espinho
que revelam majestade.


cara de fernando diegues
palavra de victor valente


4 comentários:

  1. O blog está cada vez melhor e intrigante, recheado de sentimentos aflorados nas entrelinhas. Sentimentos esses que parecem ganhar intimidade com o blog a cada post. Parabéns!! A propósito, "Victor Diegues"??? rsrs. Beijo!

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  2. Ops...falha minha na hora do crédito...rs...já corrigido...

    Sentimentos aflorados nas entrelinhas? Nos fale mais sobre eles...fiquei curioso...beijos

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  3. Na minha percepção, de quem acompanha o blog desde o 1º post, os últimos poemas parecem envolver os sentimentos de uma maneira mais intensa, sendo eles dos mais variados e que nos acompanham em nosso dia a dia. Afinal, da saudade, da vadiagem, da luxúria, ninguém escapa. Dessa forma, consigo me identificar com diversos deles. O trabalho de vocês está surpreendendo a cada postagem. As fotos mais e mais criativas e os poemas mais e mais expressivos.

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  4. e esse victor diegue s q não larga vcs eim...hahaha

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