locus amoenus
as sopas de feijão
da minha avó
inventaram a minha infância.
lembro dela ao fogo,
quieta,
a pele bonita e morena
contornada por cabelos negros,
lisos.
minha avó fazia a sopa
feito quem reza;
e não é de estranhar que rezasse.
emsimesmada de vida,
amava nos gestos.
toma, meu filho,
que a sopa tá pronta.
e ria com olhos
de criança que come.
e eu comia.
cara de fernando diegues
palavra de victor valente
Nenhum comentário:
Postar um comentário