segunda-feira, 20 de junho de 2011


da verdadeira companhia


a pedra que levo ao peito
pesa feito pena.

- essa ilógica relação de sentido
se baseia em som
e dispensa entendimento.

pois eu sou a folha que dança no vento,
e conto apenas com meu próprio peso.






cara de fernando diegues
palavra de victor valente

Um comentário:

  1. Eu sempre me rendendo aos tons da natureza, não poderia deixar de ressaltar a beleza de trocar entendimentos e sentimentos humanos com a energia própria dos recursos naturais...
    Gostei porque - ler tudo isso (estes dois últimos escritos, seu e de seu amigo) - me fez lembrar do que ALBERTO CAEIRO disse, há exatos 100 anos, num fragmento de seu poema: "Esta tarde a trovoada caiu; Pelas encostas do céu abaixo; Como um pedregulho enorme…"

    Muito bonito...

    ResponderExcluir