quinta-feira, 14 de junho de 2012





que a poesia me encontre
no abandono do silêncio,
ponto cardeal desconhecido,
presumido entre o cais e o sul.

eu hei de esperar sozinho.

se doida,
não me importa.

que a poesia venha coxa.

e entre os umbrais
verborrágicos do meu dia,
me toque a boca com a ponta da palavra.



cara de fernando diegues
palavra de victor valente

Nenhum comentário:

Postar um comentário